A história contada pelo escritor angolano Pepetela tem seu foco em uma base guerrilheira do MPLA. Conforme se dá a narrativa, percebe-se a dificuldade que há na construção de uma identidade nacional num país de tamanha pluralidade étnica. Com o discurso da unidade nacional, o MPLA busca romper com o tribalismo, razão de guerras seculares entre as diversas comunidades que habitam aquela região da África. No entanto, até mesmo dentro do partido há obstáculos para esta noção nacional e anti-imperialista.
Essa são as observações de um leigo, mas para os entendedores do candomblé e da cultura africana, Mayombe tem muito mais a oferecer.
Ainda não li este livro e as observações deste 'leigo' me deixou instigada a lê-lo. O Brasil que é um país de grande extensão tem suas demandas culturais mais divergentes possíveis pela sua pluralidade e hibridismo histórico. A África, continente mãe do Brasil, tem uma essência atrativa ao estudo cultural pela garra de seu povo, sofrimento e constante superação. Escrevo mais quando nossos amigos da UJS, UNE, UBM e UNEGRO voltarem do Festival de Juventudes Democráticas e Estudantes que esta tendo por lá esses dias e me contarem um pouco sobre o choque cultural e a dimensão do sentir-se Africa.
ResponderExcluirHellen Cristhyan
Rapaz, "A Geração da Utopia" é sensacional!o único q li.
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