sábado, 7 de maio de 2011

Osama, Obama e Hollywood: e o Oscar vai...

 
Osama Bin Laden estava escondido a poucos metros de uma base militar paquistanesa e ninguém percebeu. Assim como nenhum estadunidense poderia imaginar que um terrorista mulçumano que vivia em uma caverna no Afeganistão poderia produzir um atentado de tamanha repercussão e tamanho número de mortos. O mesmos que nada perceberam foram para frente da casa branca festejar, afinal haviam matado o inimigo numero 1 do American Way Life, viva a democracia. Parece o roteiro de um filme de ação, com o bandido em êxtase por ferir o inimigo e a vingança que acaba com a morte do vilão e com o mocinho subindo 9% de popularidade. 
É difícil acreditar que o exército paquistanês não tinha conhecimento da presença de Bin Laden bem debaixo de sua fuça. Assim como também é difícil de acreditar que o governo estadunidense não sabia que o governo paquistanês sabia o que todo o mundo já desconfiava. O fato é que a direção do filme não merece o Oscar de melhor roteiro, porque o roteiro está furado, o argumento não fecha.
Outra coisa neste roteiro que não fecha é a execução do terrorista, bem como a execução de Saddam Hussein. A conversa não é sobre a pretensa inocência dos afamados inimigos, mas sobre o porquê dar cabo de suas vidas de maneira tão rápida. Será que havia alguma impossibilidade de levá-los a tribunais internacionais com advogados e tudo mais? O Saddam foi aos tribunais, mais especificamente a um tribunal especial iraquiano, que mesmo com o Iraque ocupado pelas forças do USA nós acreditaremos em sua isenção e lisura.
Tanto Osama quanto Saddam foram executados por uma simples razão: não queriam que eles falassem. Ambos tiveram no passado ligações com a CIA e com ilustres e bem sucedidas empresas estadunidenses. Não é segredo que a família Bin Laden matinha relações de negócios com a família (bate na madeira) Bush. Também não é segredo que Bin Laden serviu no Afeganistão contra a URSS, logo não é difícil encaixar as pecinhas. O fato é que o que aconteceu naquela mansão em Abbotabad foi uma simples queima de arquivo, nada mais. Imaginem Osama sentado em um tribunal internacional discorrendo horas a fio sobre suas relações com os yankees? Obama não iria querer isso, iria?
Falando de Obama, acho que ele não leva o Oscar de melhor roteiro. Mas com certeza deve levar outro Nobel da Paz, por ajudar a limpar o mundo de terroristas perigosos. Agora seu principal inimigo é a bem armada/superpotência, Al Qaeda. Com seus lucros extorsivos da extração de petróleo pelo mundo a organização terrorista continua um perigo. A pergunta que não quer calar: e agora quem poderá nos salvar?

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