Coincidentemente ou não ( não fiz o merecido estudo sociológico), o trânsito no longínquo "município" de Jacarepaguá, ( como meu compadre iria qualificar a fim de me provocar) , vem acompanhando o crescimento do mercado imobiliário na região. Alguns diriam que isso se dá por conta do esgotamento de moradias em regiões mais chiques da cidade, outros relacionam com a proximidade que há de onde se realizarão algumas atividades das Olimpíadas, outros entregam mesmo ao acaso.
O fato é que ambos ( trânsito e mercado imobiliário) estão em plena ascendência. Condomínios "com tudo dentro" no melhor estilo Barra da Tijuca estão tomando conta da paisagem inclusive na rua onde moro localizada no sub-bairro Praça Seca. O tradicional colégio Tamandaré e seus alunos, parte constituinte da rua Florianópolis e referência do local junto com o restaurante Bosque da Praça, já se foram daqui e darão lugar a mais um condomínio luxuoso do tipo.
Já o aumento do fluxo de carros não é de hoje que se tornou intenso. A coisa já foi complicada na realização do torneio Pan-Americano e, penso que para eventos esportivos de maior porte que realizaremos acredito que faz-se necessário tomar as necessárias precauções. Vem sendo construída a "Trans-Carioca", prometida avenida que ligaria o aeroporto Galeão à Barra. Isto, temporariamente, vem atrapalhando um pouco mais as coisas para aqueles que desejam ir à Zona Norte ou voltar dela, que para tal estão precisando dar uma voltinha na Avenida Intendente Magalhães devido às obras que já derrubaram o Habib`s do Campinho e o farão com uma série de outras dependências do pequeno comércio da região e de residências que estão à margem da atual Avenida Cândido Benício.
Isto certamente irá passar, e acredito que ao menos do ponto de vista do trânsito valerá a pena. No entanto haverá alguns impactos na vida social do bairro. Jacarepaguá, antiga região residencial do Rio de Janeiro abandonada da rotina do Rio de Janeiro e também um tanto aquém do resto da cidade se tornará uma via de acesso da Zona Norte para a Barra da Tijuca.
Porém, não deve ser lembrada apenas dessa forma pelas nossas autoridades. O povo de Jacarepaguá sofre com carência de entretenimento na região, estímulo à produção artística e cultural. Se é verdade que a Vila Olímpica, com suas dificuldades, já tá funcionando e atendendo à comunidade, a Lona Cultural construída há alguns anos é um mero local de apresentação de shows com menor custo para o consumidor, mas que serve apenas ao lucro de alguns empreendedores que a gerem. Pensar políticas que ajudem a fomentar a produção de arte e cultura local, assim como a integração da comunidade é o grande desafio. Mas para isso ainda há outros problemas de ordem de política de segurança a serem enfrentados, mas que o Estado parece conviver muito bem. Esperemos.
O fato é que ambos ( trânsito e mercado imobiliário) estão em plena ascendência. Condomínios "com tudo dentro" no melhor estilo Barra da Tijuca estão tomando conta da paisagem inclusive na rua onde moro localizada no sub-bairro Praça Seca. O tradicional colégio Tamandaré e seus alunos, parte constituinte da rua Florianópolis e referência do local junto com o restaurante Bosque da Praça, já se foram daqui e darão lugar a mais um condomínio luxuoso do tipo.
Já o aumento do fluxo de carros não é de hoje que se tornou intenso. A coisa já foi complicada na realização do torneio Pan-Americano e, penso que para eventos esportivos de maior porte que realizaremos acredito que faz-se necessário tomar as necessárias precauções. Vem sendo construída a "Trans-Carioca", prometida avenida que ligaria o aeroporto Galeão à Barra. Isto, temporariamente, vem atrapalhando um pouco mais as coisas para aqueles que desejam ir à Zona Norte ou voltar dela, que para tal estão precisando dar uma voltinha na Avenida Intendente Magalhães devido às obras que já derrubaram o Habib`s do Campinho e o farão com uma série de outras dependências do pequeno comércio da região e de residências que estão à margem da atual Avenida Cândido Benício.
Isto certamente irá passar, e acredito que ao menos do ponto de vista do trânsito valerá a pena. No entanto haverá alguns impactos na vida social do bairro. Jacarepaguá, antiga região residencial do Rio de Janeiro abandonada da rotina do Rio de Janeiro e também um tanto aquém do resto da cidade se tornará uma via de acesso da Zona Norte para a Barra da Tijuca.
Porém, não deve ser lembrada apenas dessa forma pelas nossas autoridades. O povo de Jacarepaguá sofre com carência de entretenimento na região, estímulo à produção artística e cultural. Se é verdade que a Vila Olímpica, com suas dificuldades, já tá funcionando e atendendo à comunidade, a Lona Cultural construída há alguns anos é um mero local de apresentação de shows com menor custo para o consumidor, mas que serve apenas ao lucro de alguns empreendedores que a gerem. Pensar políticas que ajudem a fomentar a produção de arte e cultura local, assim como a integração da comunidade é o grande desafio. Mas para isso ainda há outros problemas de ordem de política de segurança a serem enfrentados, mas que o Estado parece conviver muito bem. Esperemos.
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