domingo, 26 de junho de 2011

Léo Moura! Desde sempre, o mais importante!


      


Há algum tempo pensava em escrever este artigo, mas foi o jogo de ontem que me motivou. O leitor que assistiu o jogo possivelmente estranhará. Não foi Deivid que fez dois gols? Não foi Ronaldinho, que parecendo possuido pelo Ronaldinho Gaúcho do Barcelona, decidiu o jogo em dez minutos? Não teria sido ainda Negueba, que entrando junto com Deivid, fez a jogada do gol do empate e do golque virou o jogo contra o Galo? Pois ainda assim sustento. Leo Moura, desde que chegou ao Flamengo, é o termômetro do time. O sucesso de suas atuações coadunam com o sucesso do Rubro-Negro.
Tri-campeão carioca em cima do Botafogo, campeão da Copa do Brasil, campeão brasileiro, faltou a Leo Moura gahar uma Taça Libertadores com o Flamengo.  Tendo chegado ao time em 2005, o camisa 2 formou ao lado do breve Juan, a dupla de laterais que protagonizou grandes conquistas do time da Gávea, o que levou ambos a vestirem a canarinha, em mais ou menos períodos semelhantes. Sua inconstância e displicência ( conhecido por passes descuidados na defesa) fez com que sua carreira talvez não teha alcançado o nível que seu potencial mereceria.
Com isso, junto com o Flamengo, sofreu grandes decepções. Um marco foi a inesquecível eliminação do time na Libertadores para o América do México em 2008. Tendo feito uma partida brilhante no México, onde o Flamengo ganharia dos mexicanos por 4 a 2, sua apatia se somou à do resto do time quando foi derrotado por 3 a 0 no jogo da volta no Maracanã, com 3 gols do caricato Cabañas.
No entanto, 2009 seria um outro ano. Após um primeiro turno conturbado para o Flamengo, com a saída de Ibson e Sheik para o exterior, a contusão de Kleberson e Juan, o ano parecia ser mais um para ficar esquecido. No entanto, a remontagem do time no meio do ano ( destaque para a grande capacidade empresarial de Marcos Brás), com a vinda de Petkovick, o zagueiro Álvaro e Maldonado, além da recuperação de Zé Roberto somando-se ao bom desempenho de Adriano, que fazia um bom campeonato, levou o Flamengo ao título de campeão brasileiro. Time extremamente criativo, rápido, hábil na troca de passes e com uma defesa muito bem montada, via no velho lateral direito as grandes escapadas pelas pontas, além da eterna grande participação nas saídas de bola. Se o contra-ataque rápido com Pet na armação das jogadas e Zé Roberto no aproveitamento das bolas em profundidade, era a jogada com Leo Moura a alternativa em mesmo nível, fosse pelas pontas ou na armação das jogadas.
E desde então Leo Moura voltou a jogar em bom nível. Esse ano, com o decepcionante Ronaldinho Gaúcho, com o protagonista Thiago Neves, o time da Gávea não conseguia sair dos empates no campeonato, sem criatividade nas jogadas, fato aumentado quando da ausência de Botinelli. Leo Moura, ainda voltando ao ritmo depois de contusão, foi privilegiado com o esquema tático montado por Luxemburgo, em que ele, ala, teve a liberdade para correr o campo inteiro, ora aparecendo pela direita, ora armando jogadas para Júnior César pela esquerda, ora aparecendo para concluir em gol. Se o momento explosivo do Flamengo foi no segundo tempo com a mudança do esquema tático no segundo tempo, foi a atuação de Leo Moura que garantiu o volume de jogo do time desde o início.

  

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