" Ahhhh, eu sei que andava sumido! Mas como muitos, quando é chegada essa época de muitos bailes é exigida a presença até mesmo minha, um velho cansado de tantas tempestades e calmarias em alto-mar!
O show começa, os casais se formam e os burburinhos e boatos correm por toda a pátria. Lembro-me como o baile da guarda da corte inglesa chamava a atenção de todos os parasitas reais, que viviam a fofocar sobre futuros casamentos e uniões de famílias nobres da Inglaterra. Corsários mal vistos como eu precisavam se valer de disfarces para participar, e quem sabe, tirar a sorte grande e terminar com uma donzela no fundo do convés! Hohoho. Tempos bons aqueles em que a perna de pau não havia ainda entrado no lugar da perna verdadeira!
É interessante chegar a essa altura da vida e reparar como jovens vivem tanto das aparências! E não estou falando de beleza, pois isso aqueles pomposos bebedores de chá estão longe de ter! Uma caroça mais abominante que outra! Estou falando de cavalheiros que arrotavam mais poder que realmente tinham. As moças, levianas, deixavam-se iludir e acabavam pegas de calças curtas!
Havia um muito falante! Fez fama, falava de todos, se auto-proclamava o "novo", o valoroso, tinha altas pretensões na corte. John Frouxes, se chamava, e seus súditos o seguiam usando todos o nome "Frouxes" como se esse fosse seus sobrenomes. Mas na corte, marujo, para ganhar a dama mais bela é preciso estar em acordo com os mais velhos!
Mas estou mais interessado neste baile tupiniquim. Aqui é tudo mais interessante. Tem cavalheiro de tudo que é jeito, e uns até se passam por piratas para agradar o povão. Bela terra esta onde os piratas são bem quistos!
Há até alguns piratas genuínos, que de baile em baile vão mostrando sua dança, sua ginga adquirida em muitos momentos de revolta de Poseidon contra seus barcos de madeira firme! Ou de Iemanjá, quem sabe? Mas sem precisar de muito gogó ou disfarces!
Um abraço a Igor Bruno, dançarino de primeira! Desde já deixo ao caro o convite para tomar um rum a bordo do Hispaniola!
Long John Silver"
O show começa, os casais se formam e os burburinhos e boatos correm por toda a pátria. Lembro-me como o baile da guarda da corte inglesa chamava a atenção de todos os parasitas reais, que viviam a fofocar sobre futuros casamentos e uniões de famílias nobres da Inglaterra. Corsários mal vistos como eu precisavam se valer de disfarces para participar, e quem sabe, tirar a sorte grande e terminar com uma donzela no fundo do convés! Hohoho. Tempos bons aqueles em que a perna de pau não havia ainda entrado no lugar da perna verdadeira!
É interessante chegar a essa altura da vida e reparar como jovens vivem tanto das aparências! E não estou falando de beleza, pois isso aqueles pomposos bebedores de chá estão longe de ter! Uma caroça mais abominante que outra! Estou falando de cavalheiros que arrotavam mais poder que realmente tinham. As moças, levianas, deixavam-se iludir e acabavam pegas de calças curtas!
Havia um muito falante! Fez fama, falava de todos, se auto-proclamava o "novo", o valoroso, tinha altas pretensões na corte. John Frouxes, se chamava, e seus súditos o seguiam usando todos o nome "Frouxes" como se esse fosse seus sobrenomes. Mas na corte, marujo, para ganhar a dama mais bela é preciso estar em acordo com os mais velhos!
Mas estou mais interessado neste baile tupiniquim. Aqui é tudo mais interessante. Tem cavalheiro de tudo que é jeito, e uns até se passam por piratas para agradar o povão. Bela terra esta onde os piratas são bem quistos!
Há até alguns piratas genuínos, que de baile em baile vão mostrando sua dança, sua ginga adquirida em muitos momentos de revolta de Poseidon contra seus barcos de madeira firme! Ou de Iemanjá, quem sabe? Mas sem precisar de muito gogó ou disfarces!
Um abraço a Igor Bruno, dançarino de primeira! Desde já deixo ao caro o convite para tomar um rum a bordo do Hispaniola!
Long John Silver"
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